Mente preguiçosa gera imaturidade

11 de junho de 2010
“Quanto a isso, temos muito que dizer coisas difíceis de explicar, porque vocês se tornaram lentos para aprender.” (Hebreus 5.11)

O Livro de Hebreus é um dos meus preferidos no Novo Testamento por se tratar de um livro de ensinamentos essenciais para o embasamento de nossa fé, em vários aspectos que fazem ligação do Antigo Testamento com o Novo Testamento. No trecho do capítulo 5:11-14, o autor fala que não tem condições de continuar falando do assunto em pauta, pois são “coisas difíceis de explicar” e que não havia interesse deles nem capacidade para entender tal assunto.
A justificativa do autor é que seus ouvintes não haviam progredido no conhecimento de Cristo de maneira deliberada tornando-se “lentos parta aprender”. A frase significa não que eles diminuíram a velocidade do aprendizado, mas que se tornaram preguiçosos para aprender. A consequência dessa atitude é que eles eram imaturos e não estavam em condições de ouvir e interpretar os aspectos espirituais do ensinamento bíblico.
Nos deparamos constantemente com pessoas que repetem a atitude dos leitores primários de Hebreus ainda hoje. Pessoas que já contabilizam vários anos de fé e envolvimento na igreja, mas que parecem meninos nas emoções e no caráter. Pessoas que não conseguem ser contrariados ou exortados que logo reagem com reclamações ou atitudes evasivas.
O mesmo Texto, contudo, também dá a receita para que isso não aconteça. No verso 14, diz que os “adultos” comem “alimentos sólidos” e que, pelo exercício constante (dos princípios “elementares” da Palavra), tornam-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. Os que assim agem de maneira deliberada o fazem! A maturidade é para os crentes, mas alguns só querem alimentar-se de “leite” por toda a vida.
A maturidade é para os que desejam ser frutíferos e não para aqueles que só desejam ser alimentados. Não sejamos imaturos nem resistentes em crescer! “Deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade” (Hb 6.1 ).
 
Pr. Paulo Lomba

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